Para mim a essência do trabalho com o movimento estudantil é encontrada nessas palavras chaves.
A utopia com o sonhar, os ideais de luta, talvez da própria nostalgia das lutas passadas e as nossas motivações atuais.
A política da própria práxis, os procedimentos, dos diálogos, das análises de situação para um melhor ato, as táticas e estratégias; a luta em si.
Às vezes nos perdemos numa delas...
Na Utopia, nos perdemos nas elucubrações, nos discursos distantes da realidade, perdemos a materialização dos desejos. Perdemos o chão.
Na política, caímos numa burocratização e perdemos de vista o ideal, em virtude do procedimento e acabamos por cair na falta de justificativa das nossas ações, numa espécie de “conseguir se perder na própria ação” ou na omissão.
Nesse trabalho, serviço, MOVIMENTO que possamos realizar nossas ações e não nos perdermos no mero compromisso de finalizar uma demanda, mas saber da motivação daquilo, seja pelo nosso grupo, seja pelos nossos ideais. O exercício de perguntar ” Porque estou fazendo isso?”
Atuar com o pé o no chão, é atuar junto à realidade, onde o movimento estudantil tem muito a contribuir e transformar, principalmente.
Então,
Vamos à política sem perder a utopia.
Hélio Miguel.
Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti
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on quinta-feira, julho 30, 2009
at 11:14
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