Posted by Ângelo

No dia 13 de março de 2009, membros do Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti participaram da solenidade de posse dos professores que foram aprovados no último concurso realizado pela UFRN. Na solenidade foi entregue uma carta ao reitor e a demais membros da administração da UFRN. Segue abaixo, a carta que foi entregue:




POR QUE UM MÊS DEPOIS?

 

 

A atividade administrativa deve ser desenvolvida “do modo mais congruente, mais oportuno e adequado aos fins a serem alcançados, graças à escolha dos meios e da ocasião de utilizá-los, concebíveis como os mais idôneos para tanto”. Guido Falzone

 

 

Estudantes ávidos pelo ensino sem professor para ministrar aula. Notícia hodierna da greve da rede municipal e estadual de ensino??

Não! Do Curso de Direito da UFRN

 

Um mês sem aula por 30 ou 60 minutos de posse.

Um mês sem aula por férias da Junta Médica.

Um mês sem aula pela burocracia da UFRN.

Um mês sem aula pelo marasmo do processo administrativo.

 

Talvez sejam respostas.

Mas é evidenciado o fato: “um mês sem aula”.

 

O Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti não pode deixar de questionar. Muito menos contentar-se com desculpas quando enxerga a falta de planejamento a favor da educação, sua qualidade e excelência.

 

A negligência está posta e evidente.

 

As vagas de professores vêm a calhar pela situação do curso. Não são benesses e nem há agradecimentos por tal. Ao contrário, esperamos mais, em virtude das demandas do curso. E assim garantir a eficiência dos entes ensino, pesquisa e extensão e afastar para sempre noções que a universidade pública não pode subsidiar tal tripé, como foi colocado pelo Juiz Federal Magnus Delgado em recente decisão no nosso estado.

 

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte tem um aparato e uma administração: Pró - reitorias, Secretarias, Departamentos com a função administrativa e o dever-poder de garantir a excelência que a nossa universidade tanto prega, tão rogada e esperada pelo seu corpo discente.

 

Por uma boa administração que é enviada a carta na certeza de que os ensinamentos sobre atividade administrativa iluminem a função, sendo ela desenvolvida “do modo mais congruente, mais oportuno e adequado aos fins a serem alcançados, graças à escolha dos meios e da ocasião de utilizá-los, concebíveis como os mais idôneos para tanto”. [...] “Não se põe como um simples dever ético ou como mera inspiração deontológica, senão como um dever atual e estritamente jurídico”.

 

É o esperado da administração: eficiência.

 

 

 

Natal, 13 de Março de 2009.

 

 

Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti

Até que tudo cesse, nós não cessaremos 

This entry was posted on segunda-feira, março 16, 2009 at 13:31 . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

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