Posted by Ângelo

Atenção Galera! Alguns Avisos!





As inscrições foram prorrogadas até dia 04 de novembro (terça-feira), custam R$20,00 Homem e R$15,00 Mulher. Já está incluso no valor da inscrição a camisa. Lembrando que o Juriscopão ocorre dia 16 de novembro, durante o dia todo, no Society Soccer Clube. O evento manterá o padrão da última edição, e ao fim ainda haverá uma banda para propiciar a confraternização de todos.







O CAAC já está fazendo as inscrições para a XX Conferência Nacional dos Advogados, que ocorrerá no Centro de Convenções do dia 11 ao dia 15 de novembro de 2008. As inscrições a priori custam R$150,00 para alunos, porém, feitas com o CA custarão METADE do preço, ou seja, R$75,00. O valor da inscrição abrange o custeio de toda a Conferência, inclusive do show de encerramento com Vanessa da Mata. As inscrições podem ser realizadas com Érika "Lulinha" (segunda à sexta de manhã na 1G4 e de segunda à quinta à noite na 1G2 ou 1G3), Anyssa (1H2 pela manhã segunda à sexta) ou Sílvio (1H5 segunda à sexta pela noite).

 

Posted by Ângelo

Salve, Salve!

Através desse 'post' venho externar minha imensa felicidade com os comentários (positivos e sugestivos) que sucederam os dias de lançamento do Blog do CAAC. O comentário de Pablo Leurquin resumiu bem e de forma muitíssimo bem construída, o que se foi falado nesses dias – gostaria, inclusive, de deixar aqui o convite para que o mesmo, escreva algo a ser publicado nos próximos posts acerca de como ele mesmo disse "é importante a inserção do Curso de Direito da UFRN nesse novo panorama de acesso a informação" não somente para ele, como para os demais leitores que se sintam motivados a fazê-lo, podem ter certeza, que será um imenso prazer publicá-los.

Passados os agradecimentos, venho através desse post cumprir um dos deveres postos a idéia do Blog: Aumentar a publicização de Editais que por muitas vezes passam desapercebidos por falta de divulgação. Constarão no post de hoje os editais referentes ao concurso para professor efetivo da UFRN, e o concurso para estágio na Defensoria Pública da União do Rio Grande no Norte. Segue abaixo, as principais informações acerca de cada um e o respectivo link para os Editais. Desde já fica o agradecimento sincero pelo carinho dos leitores virtuais.


Concurso Público de Provas e Títulos para cargo de Professor 3º Grau nas Classes Assistentes e Adjuntos.


Vagas: ao todo são 92 vagas distribuídas de acordo com o Quadro presente no Edital.
Inscrição: 13 de Outubro a 07 de Novembro de 2008, devendo ser feita nas respectivas Secretarias dos Departamentos Acadêmicos, das 8h às 11h e das 14h às 17h.
Processo Seletivo: o processo de seleção dar-se-á no período de 24 de novembro a 6 de fevereiro de 2009, onde serão aplicadas quatro tipos de prova (verificar edital para maiores informações)

EDITAL COMPLETO




Concurso para Estágio na Defensoria Pública da União no Rio Grande do Norte


Vagas: 3 (uma imediata, e outras duas para fevereiro de 2009)
Inscrição: 27 de outubro a 12 de novembro de 2008, na Sede da Defensoria Pública da União das 13:30h às 17:30h
Realização da Prova: 14 de novembro de 2008, início às 14h e término às 18h, na UFRN (sala a ser divulgada posteriormente).

EDITAL COMPLETO







 

Posted by Ângelo

É com muito orgulho que a Diretoria de Comunicação do Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti dá inicio a esse blog que funcionará como revista eletrônica do Curso de Direito da UFRN, contando tudo aquilo que se passa no curso, estando aberta para artigos dos mais variados assuntos e sempre que possível, dando também, um pouco de margem à informalidade.

Nada mais justo do que utilizar dois textos muitíssimos bem escritos por acadêmicos do curso para abertura desse blog.


Primeiro Texto:

AINDA ECOA

“PRAIEIRA DOS MEUS AMORES,

ENCANTO DO MEU OLHAR!

QUERO CONTAR-TE OS RIGORES

SOFRIDOS A PENSAR

EM TI SOBRE O ALTO MAR...

AI! NÃO SABES QUE SAUDADE

PADECE O NAUTA AO PARTIR,

SENTINDO NA IMENSIDADE,

O SEU BATEL FUGIR,

INCERTO DO PORVIR!”

Não poderia começar diferente para fazer referência ao inicio da história do nosso curso de direito, se não pela Praieira, a serenata do pescador, tendo em vista o cenário poético do seu nascimento na Ribeira, no encontro do rio com o mar e na acolhida pelo mais belo pôr do sol.

Próximo ao berçário do mar, os manguezais, a Faculdade Praieira, nossa faculdade de Direito tornava-se assim outro berço, a do conhecimento e da intelectualidade natalense! Um berço também de lutas e desafios, aqueles mesmos que inquietam os pescadores, os navegantes, daqueles que passam além da dor, desbravando o desconhecido.

Hoje reunidos temos a oportunidade de lembrar, confraternizar e porque não exaltar a história do nosso curso que se confunde com a história pessoal de alguns.

Homenagear pessoas que iniciaram essa história e tomaram para si o “desafio próprio dos navegantes”, dos pescadores que merecem uma serenata, pessoas que elevam e edificaram nosso curso, na consagração no meio jurídico e no destaque nacional; o orgulho da nossa casa.

Uma história de bênçãos que nos inspira a continuidade como da Universidade de Salamanca, na Espanha, que enviou uma homenagem especial a nascente escola de direito de Natal e nas suas bênçãos rezava:

“A vetusta Universidade de Salamanca, nesta hora renascente, saúda a nascente Escola de Direito de Natal e se alegra, pelo que possa significar para a evolução do espírito humano, a força da juventude. O que recebi, te transmiti. O que juntei e cultivei em ti desabrochará em frutos, comprovando a força das sementes; quanto valeu a Grécia, o que signifique a nossa Europa, proclamará, amanhã, a tua América. Brinda-nos, pois, Escola de Natal, mãe da esperança, em troca, com o que está ao teu alcance, confia-nos a tua inexperiência, entrega-nos um novo corpo. Se nos tocar viver, é em ti que viveremos. Será missão tua, de hoje em diante, o estudo e a discussão quotidiana dos direitos dos homens, em suas mais diversas modalidades; Lembra-te, sempre, porém, de que o geral será a harmonização dos princípios de Sócrates com as palavras de Cristo. Tais questões, entretanto, mesmo quando por força das circunstâncias constituam tema de debates, não são das mais gratas: que, ao menos nesta manhã de tua inexperiência, sejam contornadas para que possa teu berço inundar-se com as alegrias da infância. Seja-te de bom angúrio o teu nome NATAL. Salamaca, 5 de novembro de 1955”.

Inspira à continuidade! Ó escola de natal, a mãe da esperança.

Uma identidade de berço acadêmico e intelectual, de além operadores do direito, formavam-se poetas, músicos, homens influenciadores da cultura potiguar e faz-nos lembrar de uma expressão sobre as faculdades de Direito da época: “Lá se aprendia tudo, inclusive direito”.

Identidade no berço da luta dos desbravadores que com a espada defendem a justiça e com a balança da equidade pesa o direito, tal ativismo gravado na sua história, quando em 1957, seu corpo discente orientou-se para uma greve na exigência de concurso público para seleção de professores e após vários protestos lograram êxito na sua causa que até hoje ecoa pela história o seu lema de resistência: “até que tudo cesse, nós não cessaremos”.

Que nascimento, que história para exaltar e inspirar... Edgar Barbosa em 1973, na aula da saudade da Faculdade da Ribeira, norteado pelo tema Navegar é preciso, concluiu com a frase: “Iremos na melhor companhia, toda uma esquadra idealista e compreensiva, levando nossa ajuda leal e consciente, pois navegar é necessário. Muito embora o velho porto não nos saia da memória”. E recitou um poema de Manoel Bandeira[1]:

“Vão demolir esta casa,

Mas meu quarto vai ficar,

Não como forma imperfeita.

Neste mundo de aparências,

Vai ficar na eternidade,

Com seus livros, com seus quadros,

Intacto, suspenso no ar!"

Em novas rotas, teve a busca por um novo porto seguro, mas tudo que foi vivido ficou eternizado na história, na memória ainda viva.

E qual seria a atual identidade do curso?

O professor Jalles Costa já anotou que para o curso de direito melhorar era necessário a construção de um tripé: professores ensinando, alunos estudando e funcionários trabalhando[2]. Exaltando a valorização das pessoas dentro do nosso curso.

Atualmente temos pessoas que fazem mais que isso... Afinal quem já se viu professor vinte horas, aquele para o ensino, orientar projeto de extensão? Eu já vi e vejo professores que não tratam a docência enquanto mero bico e sim como a construção do conhecimento, da justiça e qualificando um curso para que atenda a suas demandas, que não são poucas. Sim!! São pessoas que extrapolam o médio, o ordinário, exemplos acadêmicos, os quais inspiram os alunos ao mesmo, como timoneiros na orientação de seus marinheiros.

Estudantes que alavancam projetos, as iniciativas do nosso curso, fomentando verdadeiros núcleos acadêmicos como a SOI, no seu núcleo de Direito Internacional, a STC, com os estudos constitucionais, a InVerbis pela sua história no seu incentivo a produção cientifica no curso, as Ligas Jurídicas, núcleos de pesquisa jurídica, o Cine-legis e o Lições de Cidadania, com o núcleo de Educação Jurídica Popular na irradiação do conhecimento jurídico além dos muros da universidade e por fim o Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti grande fomentador das iniciativas, na representação e mobilização do corpo estudantil perante a sociedade, guardião da história e identidade do curso.

Homenagear sempre pessoas que superam expectativas e fazem o nosso curso extrapolar e muito a mediocridades; são pessoas que escrevem a história, e inspiram uma transformação do ambiente.

Cientes também das nossas necessidades para manutenção, a expansão das iniciativas e a criação de outras, quem sabe uma ampliação da assistência jurídica, mais popular e mais inserida; temos carências e reivindicamos sim: pessoas e estrutura. Mas não por isso cessamos, sempre na luta, na superação, tentamos fazer do curso o retrato das pessoas que o fazem e não deixaremos ninguém negligenciar com ele.

Então, senhoras e senhores, o curso de direito merece está numa posição de destaque e de uma maior atenção, por toda sua história, por tudo que representa para sociedade, para o meio acadêmico, mas também tem o dever de cumprir com sua função social de está no meio da sociedade, pois é lá onde o direito acontece.

E como em todo navegar, chega-se a hora de abrir novas rotas, rotas onde não há, e como no trecho bíblico, “navegar para águas mais profundas” e assim dar continuidade a essa historia... Sensíveis às mudanças que exigem novas repostas.

Nessa travessia, é necessário o cumprimento da Função Social do curso e de seus estudantes, no imperativo da aproximação social, no descer do pedestal para a promoção dos direitos dos homens como nas bênçãos de Salamanca e a construção de um ambiente mais democrático com uma igualdade substancial, não meramente formal.

O acesso à justiça, mais que acesso a um poder é o acesso ao sentimento de Justiça tão desacreditado pelo povo e tal situação se dar pela falta do exercer da cidadania, da utilização dos meios para um fim, e o primeiro passo para tal “exercer” é o conhecimento dos seus direitos.

Nesse navegar, às vezes falta apenas uma bússola para orientação e como bons navegadores que sabem utilizar o instrumento, sabem também demonstrar como usá-lo.

E nessa perspectiva de fazer mais do que se espera, talvez falte um esforço maior de todo corpo nessa aproximação, nessa função social de extrapolar os muros da universidade e ver o direito realmente acontecer.

A humanização do curso é luta constante e o repúdio a formação de meros “concursólogos”, técnicos em concurso público - nada contra aos concursos, pelo contrário, pretendo até fazer um - mas entendemos que a formação não deve ser tão técnica, deve ir além e quem mergulha no universo acadêmico abraça o ensino, a pesquisa e a extensão, extrapolando o mero tecnicismo, nocivo ao nosso curso. A história grita o caminho: um berço acadêmico, um berço de luta.

As demandas existem, o sentimento também, queremos estrutura e apoio e nesses 20 anos de Constituição podemos usar a conveniência e tal oportunidade para dar uma resposta à altura ao que se pede: a inserção.

Diante dessa confraternização e dessa proposta de ativismo, novos desafios são lançados e com a mesma coragem inspiradora dos nossos antepassados, nos lancemos ao novo e ainda com as bênçãos de Salamanca: “Brinda-nos, pois, Escola de Natal com a Esperança!”

Agradecemos o legado e tentaremos fazer jus, pois a história continua...

E que os operadores do Direito se coloquem, no caminho da lucidez, do imperativo ético e da coerência, ferrenhamente na luta e no ativismo, mas que nunca percam a ternura e a sensibilidade da poesia.

Talvez essa seja uma boa identidade a se nutrir no estudante de direito.

Por fim, peço licença para citar, também bacharel em direito, o grande pedagogo Paulo Freire, que na hora deve ter pensado nos estudantes...

“o Meu papel no mundo não é só o de quem constata o que ocorre mas também o de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto da história mas seu sujeito igualmente. No mundo da história, da cultura, da política, constato não para me adaptar mas para mudar”.

Sim, ainda ecoa meus amigos:

Até que tudo cessse,

Nós não cessaremos.

Natal, 20 de Junho de 2008.

Hélio Miguel

Diretor Administrativo do Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti.



[1] Fato histórico relatado pelo professor Igor Alexandre.

[2] Carta aos acadêmicos, por Jalles Costa; disponível no site do CAAC.








Segundo Texto:


Caros Professores,

É com muita alegria que o Centro Acadêmico Amaro Cavalcanti, entidade representativa do corpo discente do Curso de Direito da UFRN, os saúda em tão importante data, o DIA DO PROFESSOR.

Essa data representa apenas mais um dia na luta de todos na construção do conhecimento, sempre ávidos por ensinar, aprender e contribuir a todo momento com o engrandecimento do nosso querido Curso. Confesso que vi, e vejo, nos mestres que tive a oportunidade de ser aluno a vontade de edificar em nosso âmago não apenas o Direito, nosso maior instrumento de trabalho, mas sim valores muito maiores do que se possa aprender em qualquer lição de sala de aula.

Vocês nos fazem enxergar bem além de um horizonte em que existem apenas diferenças, nos capitaneando a verdadeira educação jurídica, com responsabilidade social e olhos voltados para cidadania, fazendo com que percebamos que a Universidade não está apenas nos livros e salas de aula, mas em toda sociedade, levando nossa contribuição a ela através de projetos de pesquisa e extensão Todo esse esmero, nos faz melhores a cada dia, pois buscamos obter nas lições de cada um o reflexo de um profissional competente e capaz de promover a Justiça social.

Todos conhecemos os fardos do magistério que, diga-se de passagem, são bem pesados, notamos as angústias de muitos de vocês, seja com o dia-a-dia conturbado, ou com alguns de nossos colegas que insistem em ser negligentes, mas mesmo assim vemos em vocês o semblante da luta e da esperança, com a certeza de que nunca deixarão de acreditar que a mudança é possível

Por fim, até tenho minhas dúvidas se esta data ainda guarda o prestígio de outrora, no entanto, tenho plena convicção de que vocês, caros professores, guardam toda nossa estima e gratidão, sempre dedicados em suas aulas, essenciais para a nossa formação como juristas e cidadãos.

Sem mais delongas, essa é apenas um singela homenagem do CAAC a todos os professores que integram e lutam por esse Curso de Direito.

Parabéns e um grande abraço a todos!

Ubirajara de Holanda Cavalcante Junior

Diretor Acadêmico